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Unicef apresenta projeto Empoderamento de meninas de Belém

Dados apresentados no Sindmepa, pelo Unicef, na manhã desta terça-feira, evidenciaram a questão da violência contra meninas na região Metropolitana de Belém. Levantamento do Pró-Paz Integrado 2016 registrou 284 casos de violência sexual e física contra meninas, somente considerando os casos atendidos na Santa Casa de Misericórdia, de janeiro a dezembro do ano passado. Os bairros do Guamá, Terra Firme e Pedreira são os de maior incidência de violência contra as meninas. Os números foram apresentados em reunião do Unicef e parceiros governamentais e não governamentais convocada para discutir o projeto Empoderamento de meninas.

O quadro de violências registradas contra meninas aponta 38,4% de estupro de vulnerável; 23,9%, suspeita de estupro; e 19,3%, Violência física. O levantamento mostra que entre os principais agressores, 51,1% tem entre 18 e 39 anos; e 18,9% tem entre 12 e 17 anos.

De acordo com o oficial especialista de programas do Unicef na Amazônia, Antonio Carlos Cabral, a convocação de parceiros para discutir o problema teve o objetivo de pensar saídas juntos. “Diante de todo um cenário de violência, de violação de direito de meninas no estado do Pará, especificamente em Belém, queremos discutir como cada um de nós pode trabalhar para que essas meninas estejam de fato empoderadas e que se tornem protagonistas nas suas lutas, no conhecimento, no processo de aprendizagem, de buscar informações e de serem informadas”, explicou Cabral.

O projeto envolve um total de 65 meninas e 15 meninos, que também serão incluídos no projeto, para contribuir com o processo de empoderamento das meninas, em Belém e nas ilhas de Mosqueiro e Cotijuba. O grupo vai ter acesso a oficinas de diferentes temas como identidade, educação financeira, saúde sexual e reprodutiva, prevenção às DST’S e HIV, raça e etnia, entre outros.

“Vai ter meninas de escolas de bairros em que estão os maiores números de casos de violência contra mulheres, crianças e adolescentes, meninas negras, meninas índias, meninas trans, meninos trans, meninas travestis, jovens que vivem com HIV, ou seja, um grupo extremamente plural, para que eles conversem entre si, com respeito às diferenças e a partir daí possam levar isso para suas comunidades, para suas escolas”, resumiu Antonio Carlos.

O diretor do Sindmepa, João Gouveia, deu boas-vindas aos participantes do projeto e colocou o Sindicato dos Médicos à disposição da causa. Cerca de 40 pessoas, representando Instituições Governamentais e Não Governamentais participaram da reunião com o Unicef.

Foto: Institucional Unicef

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