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Triagem no HPSM da 14 já entra no terceiro dia

Pediatras plantonistas do maior hospital de urgência e emergência da capital paraense, o HPSM da 14, prosseguem nesta quarta-feira promovendo a triagem de pacientes que chegam ao estabelecimento. A medida visa sensibilizar a Secretaria Municipal de Saúde de Belém e a direção do hospital com relação às péssimas condições de trabalho em que os médicos estão atuando, agravadas pelo não pagamento de plantões já realizados. Desde outubro que o hospital não paga a totalidade dos plantões efetuados, chegando já a mais de 50 plantões pendentes de pagamento.

O movimento de triagem teve início na última segunda-feira, 22, quando os médicos pediatras começaram a enviar às unidades de saúde os casos que não representam risco de morte. O diretor do hospital, Samuel Aflalo, havia marcado uma reunião para segunda-feira, às 11h, no Sindmepa, mas voltou atrás e disse que nada havia sido protocolado com o Sindmepa. Nesta quinta-feira, está agendada uma reunião para tratar do assunto diretamente com o secretário municipal de saúde, Sérgio Amorim, na Sesma.

Os pediatras do HPSM da 14, que totalizam 30 profissionais, dizem que as dificuldades técnicas e estruturais se estendem desde 2016, quando o setor foi reaberto. Além dos atrasos nos pagamentos, se queixam da demanda excessiva e pedem a contratação de mais médicos: “A demanda inadequada ao espaço nos coloca em condições de muitas vezes não ter estrutura para receber os pacientes que chegam. O número de réguas de oxigênio é insuficiente à demanda recebida, por exemplo. A equipe médica que está na assistência também é insuficiente. É inviável que um médico diarista avalie, evolua e prescreva adequadamente mais de 20 pacientes em quatro horas de serviço”, relatam os médicos em relatório protocolado no Sindmepa e CRM e enviado à Sesma.

A falta de medicamentos básicos também é preocupante no HPSM da 14. Pediatras relatam que tem que comprar medicamentos muitas vezes para poder exercer a atividade: “a falta de materiais descartáveis como luvas, intracath, jelco e medicações padronizadas pelo SUS, desde as mais simples como dipirona, até as mais necessárias em protocolos de atendimento à crianças gravemente enfermas, como noradrenalina, também inviabilizam o atendimento adequado ao paciente recebido”, afirmam.

Todos os problemas apontados serão discutidos na reunião de amanhã, na Sesma, com o secretário municipal de saúde, Sérgio Amorim, de onde espera-se soluções para os problemas.

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