qui

mar 28, 2024

Afiliado a:

Login

Espaço do Médico

qui

mar 28, 2024

Afiliado a:

Espaço Médio

Estado lança ‘Maio Laranja’ para combater abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Foi lançado ontem (09) pelo Governo do Pará na Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), em Belém, a campanha Maio Laranja, de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Durante o mês, serão realizadas diversas ações como palestras, seminários e exibição de filmes.

De acordo com a Coordenação Estadual de Saúde do Adolescente, no período de 2013 a 2017 o Pará registrou 4.472 casos de violência sexual contra adolescentes e a campanha visa mobilizar a sociedade para o enfrentamento dessa realidade. O “Maio Laranja” é alusivo ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no dia 18 de maio.

De autoria do deputado estadual Márcio Miranda, que atendeu à proposta apresentada pela sociedade civil, o Projeto de Lei nº 35/2018, que instituiu o “Maio Laranja” no Pará, foi aprovado no final de março na Assembleia Legislativa (Alepa) e sancionado pelo governador em abril.

O projeto reforça a importância das ações do poder público quanto à implementação de um plano de ação voltado ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. Atualmente, a lei está em vigor somente em dois municípios de Minas Gerais: Patos e Belo Horizonte.

A campanha também visa ampliar o debate entre profissionais da saúde, educação e segurança pública, além de entidades e outros segmentos sociais, sobre os sinais de identificação e as consequências da violência sexual, divulgando os canais de denúncia.

Para a assistente social Lilian Ribeiro, colaboradora do Movimento Maio Laranja, a integração com órgãos governamentais fortalece a causa. “É uma campanha que vai percorrer o Estado. Essa integração possibilitará eficiência em relação à prevenção”, disse.

Estatísticas

De acordo com a Coordenação Estadual de Saúde do Adolescente, no período de 2013 a 2017 o Pará registrou 4.472 casos de violência sexual contra adolescentes: Araguaia (32 casos), Baixo Amazonas (260), Carajás (237), Lago de Tucuruí (138), Marajó I (158), Marajó II (44), Metropolitana I (2.389), Metropolitana II (134), Metropolitana III (121), Rio Caetés (121), Tapajós (32), Tocantins (689) e Xingu (117).

Já os dados relativos a crianças, entre 2013 e 2017, mostram que o Pará registrou 2.857 casos de violência sexual.

Prevenção

Segundo a coordenadora estadual de Saúde do Adolescente Vera Bertagnoli, a campanha estimula a notificação e denúncia dos casos, que na maioria das vezes ocorrem dentro da própria família.

“O abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes têm reflexo direto na saúde da vítima, principalmente no aspecto mental. Os sinais mais frequentes são relacionados à mudança de comportamento, pois eles se tornam pessoas retraídas, que preferem o isolamento. Na fase escolar, as vítimas diminuem o rendimento de forma visível. Daí a importância de trabalharmos essa questão juntamente com a família e as escolas”, afirmou Vera Bertagnoli.

A campanha tem o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Pro Paz, Alepa e outras instituições.

Fonte: G1

Veja mais
Músico apresenta Através do Tempo na Quarta Musical

Músico apresenta Através do Tempo na Quarta Musical

José Maria Bezerra volta à Quarta Musical do Sindmepa com o show “Através do Tempo”, título do álbum lançado em março deste ano. O músico apresentará o repertório autoral em

Sindmepa Informa – 18.09.2023

Sindmepa Informa – 18.09.2023

PARALISAÇÕES Médicos das UPAs Marambaia, Jurunas e Terra Firme comunicaram ao Sindmepa na ultima sexta-feira que iriam paralisar os atendimentos nas unidades novamente por atraso de pagamento. O último repasse

CFM atualiza termos para publicidade médica

CFM atualiza termos para publicidade médica

Após processo que durou mais de três anos, o Conselho Federal de Medicina atualizou as regras de publicidade médica. Para definir as novas diretrizes foi realizada uma consulta pública, que